27 Novembro, 2017

SINTRACOOP – AL PARTICIPA DE PRIMEIRO SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO SINDICAL

O seminário organizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com as Centrais Sindicais aconteceu na última sexta-feira (24/11) em Maceió, capital de Alagoas, abordando temas como a reforma trabalhista e o planejamento sindical a partir de agora. Representantes do Sintracoop – AL, Pedro Irineu e Rubens Rodrigues, participaram do simpósio que contou com palestras e debates sobre mundo sindical.


Para Rubens, essa foi uma grande oportunidade de mostrar que a classe trabalhadora está unida em prol de seus direitos e contam com as entidades sindicais para apoiar a causa. “Foi um momento Ímpar para a história do movimento sindical brasileiro, MPT e todas as centrais sindicais unidas, passando por cima das rivalidades e divergências, contra o pacote de maldades que é essa reforma trabalhista. Este evento deveria ser realizado em todos os estados brasileiros e estendido para associações de bairros, Igrejas e organizações em defesa dos trabalhadores. Foi um debate muito rico e tenho certeza que saímos de lá fortalecidos enquanto entidade sindical”, afirmou o dirigente.


Com o objetivo de unir a classe trabalhadora, estimular a difusão de conhecimento e esclarecer os dirigentes sindicais sobre a reforma trabalhista, as entidades uniram-se para mostrar qual impacto da reforma na vida dos trabalhadores. O Procurador do Trabalho Cássio Araújo Silva destaca que a reforma trabalhista veio para piorar a vida dos trabalhadores. “O outro lado (empresário) diz que ficará melhor, mas ficará melhor para eles. É pior ao conjunto da sociedade, porque vai causar o empobrecimento dos trabalhadores, que também são consumidores. Isso vai acarretar uma diminuição do consumo da economia, consequentemente, da produção. Vai enriquecer os mais ricos e empobrecer os mais pobres, piorando as condições de trabalho”, alerta.

O Procurador do Trabalho revela que a reforma trabalhista não estimula o aperfeiçoamento da economia, dos incentivos para melhorar a tecnologia e a qualificação profissional. “O país, ao invés de fortalecer os instrumentos para enfrentar a globalização, está usando instrumento para se enfraquecer. Continuará um exportador de commodities (produtos de origem primária), de coisa barata com mão de obra barata e desqualificada. Se isso vai gerar emprego, vai ser emprego de baixa qualidade”, afirmou.

 

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