13 Dezembro, 2017

TRABALHADORES DO SICOOB CONFEDERAÇÃO REJEITAM PROPOSTA PATRONAL

Em assembleia realizada nesta segunda-feira (11/12) no auditório do Centro Corporativo Sicoob, os trabalhadores do Sicoob Confederação recusaram a proposta patronal de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que deve ser firmado entre o Sintracoop – DF e a cooperativa. Ao todo estiveram presentes 252 funcionários, onde 157 votaram pela não aceitação, 91 aprovaram e 4 abstenções. De acordo com o presidente do Sintracoop – DF, Waldir Ferreira da Silva, essa é uma demonstração de que os funcionários estão conscientes de seus direitos e esperam mais valorização por parte patronal. “Os trabalhadores mostraram que é com união que se garante as conquistas e negaram o que foi ofertado pela cooperativa. Não ficaram satisfeitos com o que foi proposto e confiaram no sindicato para que os índices de reajustes fossem melhorados e esperam mais atenção da diretoria, pois eles são a força que impulsionam a cooperativa e por isso precisam ser mais valorizados”, afirmou.

Estiveram presentes conduzindo a assembleia o vice-presidente da entidade, Tony da Costa, o secretário de previdência e relações do trabalho, Genilson Firmino Queiroz, e o assessor jurídico do Sintracoop – Df, Claudio Andreola. De acordo com o Tony, o próximo passo agora é informar a cooperativa sobre a recusa e agendar novas negociações. “Vamos protocolar no Sicoob Confederação o resultado da assembleia e aguardar a convocação da cooperativa para que sejam realizadas outras negociações e melhorar esta contraproposta apresentada anteriormente. Esperamos a compreensão da diretoria para que entendam que os trabalhadores precisam e merecem muito mais do que foi proposto e que estão dispostos a lutar pelos seus direitos”, explicou o vice-presidente.

Genilson esclareceu que após finalizadas as tratativas, será convocada uma nova assembleia para apresentar aos trabalhadores os resultados das negociações para que aprovem ou não o que estará sendo proposto. “Como compromisso que fizemos com os trabalhadores o sindicato não fechará nada sem antes consultar novamente os trabalhadores com relação aos resultados obtidos nas reuniões. Esse empenho democrático é o que nos diferencia de outras entidades sindicais e vamos continuar firmes neste propósito. Na próxima assembleia, os funcionários votarão por aceitar a proposta, impetrar dissidio coletivo de trabalho ou até mesmo greve. E o que for decidido iremos respeitar”, finalizou o diretor.

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